quarta-feira, 9 de abril de 2008

Não se afobe não, que nada é pra já...

... "E sem nós dois o que resta sou eu
Eu assim tão só
E eu preciso aprender a ser só"...

É, um dia eu chego lá. Aprender a ser só é a minha missão na vida.
Nasci numa família com uma quantidade ilimitada de elementos, e sempre aparece mais um agregado. Daí estudei num colégio gigante e conheci mais umas par de gente. Daí duas faculades. Daí os agregados desse bando todo. Daí colegas de trabalho..alguns, irmãos de trabalho, né. E os preciosos agregados, mais uma vez.
Tá, nesse percurso mtos foram meros coadjuvantes, mais da metade, aliás, conto nos dedos os que foram relevantes. E esses dos dedinhos se tornaram parte de mim. Fizeram de mim quem eu sou hoje, com todas as minhas micagens, tiques, trejeitos, caricaturas, histórias. E deles não consigo me desprender. Nas horas de apuros, tem sempre um. Nas de alegria tb. Nas de fossa...tb!! Em qualquer hora, tem sempre algum deles do meu lado. Mas preciso aprender que não estão pra sempre. Já falei sobre a impermanência e, claro, isso acontece tb com as pessoas. É o maior medo da minha vida, mas eu terei sempre a mim mesma na real, então preciso aprender a conviver comigo, a me respeitar, a me entender, a tolerar minha companhia, pq ela é a unica coisa que verdadeiramente pertence a mim e que não tenho como perder. Nem que eu queria, como muitas vezes o quis.
Meu médico querido fala que to perdendo uma puta amiga. Que eu ia amar me conhecer. To ensaiando esse encontro faz tempo, mas sinto que to tomando coragem pra chegar lá.

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